Estudos mundiais apontam que a pandemia foi uma das causas do aumento de Ansiedade pelo mundo e principalmente em nós Mulheres.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 350 milhões de pessoas do mundo sofrem com depressão, o que significa 5% da população de todo o globo. Estima-se que até 2030 essa será a doença mais comum do mundo, atingindo mais indivíduos do que qualquer outro problema de saúde.
Na realidade, depressão e ansiedade sempre existiu, ela apenas não era diagnosticada e tratada devidamente. Entre os adultos, as mulheres têm chance duas vezes maior de desenvolver a doença que os homens.
O Brasil sofre uma verdadeira epidemia de ansiedade. Dados da OMS mostram que 18,6 milhões de brasileiros, ou seja, 9,3% da população, convivem com sintomas de ansiedade.
A maior incidência no sexo feminino se deve a vários motivos. Para a mulher existe a realidade da dupla jornada de trabalho, a maternidade, a vulnerabilidade social, as mudanças hormonais e também as particularidades do sistema neurológico. ( texto do site Hospital Santa Monica)
A ansiedade é um recurso do nosso organismo, da nossa constituição biológica, super importante, é o nosso principal instrumento que garantiu e ainda garante a nossa sobrevivência. O problema hoje é que a ansiedade é um sinal de alerta a possíveis ameaças muito mais imaginárias do que reais.
Os sinais começam nos pensamentos, na imaginação e de acordo com a intensidade desses pensamentos, as respostas são sentidas no corpo como por exemplo: arrepios, respiração alterada, aceleração cardíaca, nesse estado, o corpo se prepara para lutar ou fugir. Essa é uma reação que envolve todo o nosso organismo físico e emocional sem que tenhamos controle.
A ansiedade nos preparou na selva para lutar ou fugir de algum leão ou algum outro animal selvagem e real, nos dias atuais, o leão só existe no nosso imaginário nos pensamentos de preocupação com o mundo e na necessidade de controlar o futuro e todos os acontecimentos do dia a dia.
Esse mecanismo ansioso nasceu há milhares de anos atrás com os nossos ancestrais que moravam nas cavernas, e permanece em um local especial do nosso cérebro.
Há vários tipos de ansiedades, o mais comum é o transtorno de Ansiedade Generalizada (TAg) É aquela preocupação excessiva com relação a todas as coisas da nossa rotina que pode prejudicar nossa saúde emocional, física e os nossos relacionamentos pessoais e de trabalho.
Na ansiedade os sintomas mais comuns são crenças irreais, irritabilidade, estar sempre preocupada, dor de cabeça, dificuldade de concentração, náuseas, cansaço, queimação no estômago, insônia, má alimentação devido a estar sempre com pressa, engole e come andando.
Nos casos de Síndrome de Pânico, os sintomas podem se confundir com um infarto, causando dor no peito, tremores, palpitações, sudorese, medo de morrer ou enlouquecer, agitação, náuseas, vertigens, falta de ar, dormência.
EXISTEM RISCOS PARA A SAÚDE DA MULHER ANSIOSAS
Os riscos para a mulher ansiosa são:
• desenvolver outros transtornos como depressão, pois muitas mulheres encaram uma dupla jornada de trabalho, a rotina em casa gera estresses, e ainda são assediadas, violentadas, dentro e fora de casa.
• desenvolver a Síndrome do Pânico
• isolamento social
• dificuldades em se manter em um emprego
• dificuldades financeiras
• sobrepeso
• transtorno alimentar diversos
• relações conturbadas
• doenças cardíacas
• suicídio
Por outro lado, as variações hormonais, na puberdade, na gestação e na menopausa, são fatores que podem gerar ansiedades, depressão e outros sintomas psicológicos. Então temos muitos motivos para nosso autocuidado, nossa saúde mental é o bem mais valioso que possuímos. Cuide bem da sua mente.